São seguros os cosméticos?

Nos últimos dias, a Espanha tem suscitado um grande interesse público, porque a segurança de alguns cosméticos e seus ingredientes. Devemos, portanto, perguntar a nós mesmos são seguros os cosméticos?

Mas o fato é que, de acordo com o treinador EUROSANEX Joaquin Jimenez, essa notícia sobre se  são seguros os cosméticos gerar alarme mais social do que o perigo real. “Quando há um recall de um produto cosmético, isso significa apenas que o sistema funciona, que foi detectado um possível problema foi imobilizado e retirado. Você está com muito medo”, disse Jimenez.

Existem redes de cosmeto-vigilância que continuamente detectam possíveis cosméticos problemáticos. “Na maioria dos casos, são detectadas doses cancerígenas para os animais, que pode variar muito na pele humana. Não esquecer de que, se os ingredientes fossem tão perigosos, diretamente estarião proibidos.”

Geralmente as doses com que se testam são muito maiores do que as utilizadas no cosméticos, mas “os fabricantes, para proteger os consumidores, os retiram do mercado a pesar de que não haja nenhum perigo imediato”, assegura o director técnico.

Noutras ocasões, os produtos sem diluir ou em grandes quantidades podem ser cancerígenos, mas não os diluídos ou em pequenas quantidades. Nestes casos também se retiram para proteger os clientes.

Há ingredientes que causaram grande alarme social e investigam-se continuamente desde então, como os parabenos. Prestigiosas entidades independentes comoScientific Committee of Consumer Safety realizaram estudos sobre a relação entre os parabenos e o cancro que não chegaram a mostrar nada, mas mesmo assim, os fabricantes reduziram as doses para proteger seus clientes e ter uma ampla margem de segurança.

“Não há que preocupar-se, pois as doses dos produtos no mercado são sempre seguras“, disse Joaquín Jiménez, embora sejam constantemente realizados estudos para assegurar cada componente.

Deve haver precaução porque algumas empresas usam este tipo de alarme nas suas campanhas de marketing, ou como barreiras comerciais no caso dos países, de modo que os consumidores só possam comprar cosméticos locais, ou consumir os seus produtos pensando que são os mais seguros, embora não seja certo.

Em qualquer caso, “os consumidores devem prestar atenção as autoridades de saúde e notificar aos fabricantes qualquer reaço adversa causada pelo seu produto”, diz Jimenez. Se empregou algum cosmético retirado do mercado não se preocupe, porque as quantidades de ingredientes que podem ser prejudiciais à saúde são tão pequenos, que nada iria acontecer.